Diferente do Rock “americano”, que foi influenciado pelo Blues e Country, o prog foi baseado na música erudita (clássica, contemporânea, barroca e romântica), pelo Jazz e pela música eletrônica. Graças a essas tantas influências, o esquema de instrumentação básico foi alterado, acrescentando novos instrumentos aos clássicos guitarra, baixo e bateria, instrumentos como: flauta, violoncelo, bandolim, teclados, pianos, trompete. Além de moduladores Moog e sintetizadores. Cada novo instrumento era acrescentado na tentativa de buscar uma sonoridade nova à música.
Outra característica muito marcante do prog é a duração de suas músicas e sua complexidade. É comum músicas de 20 minutos, ou mais, podendo até mesmo a ocupar todo um lado do LP. No álbum duplo “Incantations”, do multi-instrumentista Mike Oldfield, há apenas uma única música que dura exatamente uma hora, 12 minutos e 44 segundos. Mas claro que isso não é obrigatório, temos também músicas pequenas, de 1 minuto e meio até 4 minutos.
Outro ponto interessante é a falta de um refrão nas músicas prog. Todos os hits de sucesso das rádios tem pelo menos um refrão, no prog isso desaparece. As letras do prog são muito mais complexas do que um hit de 3 minutos e suas músicas não foram feitas para serem tocadas em rádios. Suas músicas são produzidas para serem ouvidas na seqüência do álbum, se uma delas for posta na ordem errada, todo o sentido do álbum é perdido, como por exemplo no álbum “The Wall”, do Pink Floyd, onde todas as músicas parecem fazer uma introdução a “Another Birck In The Wall”.
As letras do prog abordam temas não muito usuais para a época em que surgiu, temas como ficção científica, fantasia, religião, guerra, amor, loucura e história. Nos anos 70 muitas bandas progressivas (principalmente alemãs) usavam letras de cunho político esquerdista.
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