sábado, 5 de novembro de 2011

Da Morte ao Mito

Continuando o post sobre as tragédias do rock, iremos falar sobre algumas das mortes mais marcantes e polêmicas, dos artistas que se foram, e fazem uma falta e tanto. Mas, certamente, um ídolo nunca morre, pois sua arte permanece.


Vamos começar com Brian Jones, o guitarrista-fundador dos Rolling Stones, que foi cercado por uma morte repleta de mistério. Conhecido pela sua grande versatilidade musical, pois tocava diversos instrumentos musicais, era ele quem criava e trazia a sonoridade caracterísitca da banda. Certamente, era o que mais se destacava. Mas, apesar da fama, fortuna e talento que possuía, Brian acabou se deixando dominar pelo uso das drogas, e por isso foi desintegrado dos Stones. Ele até tinha a intenção de criar uma outra banda, ao qual teria até convidado Eric Clapton e John Lennon. Porém, menos de um mês depois, ele foi encontrado morto na piscina de sua casa, em 3 de julho de 1969. A versão oficial diz que Brian teve uma morte acidental, sob a influência de drogas e bebida alcoólica, mas a autópsia revela que ele não tinha narcóticos em seu corpo na hora da morte, apenas cerveja. Várias teorias cercaram a trágica morte, desde assassinato até suicídio, mas o que realmente aconteceu não se sabe. Ele deixou um grande número de fãs, e seu legado é lembrado até hoje.


No dia 27 de Setembro de 1986 o mundo perdeu outro grande talento da música, o baixista do Metallica: Cliff Burton. Ele era muito conhecido por seu estilo, e uso das distorções e demais efeitos. Fortemente responsável pela imagem e música que a banda Metallica possui. Sua morte também é cercada de controvérsias. Na turnê Damage Inc. que promovia o álbum Master of Puppets, a banda dormia no seu ônibus de turnê. Enquanto Cliff dormia, de acordo com o motorista, o ônibus derrapou no gelo acumulado na estrada, e Cliff acabou sendo arremessado para fora do veículo, que ao capotar, caiu em cima dele, matando-o na hora. Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas em Maxwell Ranch. No cerimonial, o instrumental “Orion” do Master of Puppets foi tocado.


Agora vamos falar de outra grande perda que o rock sofreu, a morte de Randy Rhoads, guitarrista da banda de Ozzy Osbourne. A banda estava em turnê, a caminho para Orlando, quando decidiram parar na casa do motorista do ônibus, Andrew Aycock. O lugar possuía três casas, um galpão para avião e também uma pista de polso. Andrew era piloto, e levou Randy  e Rachel Youngblood (que fazia as maquiagens) para dar umas voltas, apesar de que seu certificado médico tinha expirado, e ele não tinha mais licença para voar. O avião voava baixo, passando bem perto do estacionamento onde estava o ônibus. Passaram por ali algumas vezes, até que a asa esquerda acabou raspando no teto do ônibus, e depois, colidindo com um pinheiro, destruindo completamente o avião. Ozzy e os demais correm para prestar socorro, mas sem sucesso. E ali, em 19 de março de 1982, morria mais um jovem talento do rock. Ozzy afirma que mesmo com sua curta carreira, Randy Rohads foi o melhor guitarrista solo que ele já viu na ativa, com seu som que ia do suave ao agressivo.

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